PNR diz que Sistema Regional de Saúde "está ultrapassado"
PNR diz que Sistema Regional de Saúde "está ultrapassado"
O cabeça de lista do PNR às eleições regionais da Madeira, Álvaro Araújo, disse hoje que o atual modelo do Serviço Regional de Saúde (SRS) "está ultrapassado" e defendeu um sistema misto dirigido à opção do utente. Numa ação de campanha no...
O cabeça de lista do PNR às eleições regionais da Madeira, Álvaro Araújo, disse hoje que o atual modelo do Serviço Regional de Saúde (SRS) "está ultrapassado" e defendeu um sistema misto dirigido à opção do utente.
Numa ação de campanha no âmbito das eleições agendadas para domingo, que decorreu junto ao IASAÚDE - Instituto de Administração da Saúde, onde os utentes se dirigem para operacionalizar os reembolsos, o candidato do Partido Nacional Renovador (PNR) criticou a demora no recebimento dos mesmos.
"O PNR vem hoje cá [IASAÚDE] para falar da questão do modelo de saúde, este modelo já está ultrapassado e já deu o que tinha a dar porque as pessoas continuam a descontar para ter saúde gratuita mas, depois, o que acontece é que o sistema público não consegue cobrir tanta afluência e as pessoas são obrigadas a irem para o privado", disse.
Continuando, explicou: "Depois vêm cá tentar receber algum do que pagaram e estão cerca de sete a oito meses, atualmente, digamos, que é por tempo indeterminado e a única coisa que lhes dão é um documento a dizer que a despesa foi feita e, depois, é esperar até vir esse tal reembolso".
"O que o PNR tem defendido é uma alteração a este modelo em que o cidadão trabalhador continua a descontar para um subsistema de Saúde e, quando ficasse doente, teria opção de escolha, no público ou no privado, e quem iria pagar essa despesa iria ser o subsistema de Saúde para o qual ele está a descontar", referiu.
Para Álvaro Araújo, que é enfermeiro de profissão, este modelo "iria permitir ao cidadão trabalhador que está em lista de espera afluir ao sistema privado e ver a sua doença ser resolvida o mais precocemente possível".
Segundo o candidato, isso permitira que o setor público tivesse uma menor afluência e "em três a quatro anos seria alcançado um equilíbrio entre o público e o privado".
"O cidadão que não desconta, os desempregados e os subsidio dependentes iriam continuar a ter a saúde gratuita no setor público", adiantou.
Nas regionais de 2015, o partido obteve 1.052 votos (0,82%) e não conseguiu eleger qualquer representante para a Assembleia Legislativa da Madeira.
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